Sem perdão

Mais essa! Bandidos passam a furtar caixa de correspondência no Rio

Peças estão sumindo de prédios e casas no Humaitá

Moradores acreditam que os sumiços tenham sido causados por pessoas em situações de rua ou usuários de drogas para revender as peças em ferros-velhos
Moradores acreditam que os sumiços tenham sido causados por pessoas em situações de rua ou usuários de drogas para revender as peças em ferros-velhos |  Foto: Lucas Alvarenga
  

Uma nova modalidade de furto vem ocorrendo nesta última semana no Humaitá, na Zona Sul do Rio: os acabamentos das caixas de correspondências, que ficam nas casas e prédios da Rua Vitório da Costa.

Os objetos, geralmente, são feitos de cobre, e moradores acreditam que o sumiço do artigo tenha sido causado por pessoas em situações de rua ou usuários de drogas para revender as peças em ferros-velhos. O crime foi percebido no início dessa semana. 

O ENFOCO esteve no local e constatou que os furtos ocorreram em pelo menos três prédios do bairro. A informação foi confirmada pelo presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Humaitá, Luiz Carlos Santos. 

“Houve vários furtos somente nessa rua do bairro que é mais estreita, pequena e de paralelepípedos. Os furtos ocorreram em caixas de correios, que são feitos de um material de cobre. Infelizmente, isso é proveniente de moradores em situação de rua e dependentes químicos que utilizam dessa prática para vender e utilizar na compra dos entorpecentes para consumo próprio”, contou ele. 

Objetos, geralmente, são feitos de cobre, e moradores acreditam que o sumiço do artigo tenha sido causado por pessoas em situações de rua ou usuários de drogas para revender as peças em ferros-velhos
  

Luiz ainda afirma que esse tipo de furto nunca tinha ocorrido no bairro até então. “Já houve sim de grades, hidrantes e outros tipos de furto, mas nunca de caixas de correio”, disse ele. 

Furtos acontecem no Humaitá, Zona Sul do Rio
Furtos acontecem no Humaitá, Zona Sul do Rio |  Foto: Lucas Alvarenga
  

Os moradores solicitam um policiamento mais eficaz no local. “Solicitamos um policiamento com mais efetividade na área. O 2º BPM (Botafogo) tem nos atendido, mas quando ocorre de madrugada é muito difícil porque não tem o policiamento ostensivo e adequado em determinadas ruas”, afirmou.  

A Polícia Militar disse, em nota, que o 2ºBPM (Botafogo), responsável pelo policiamento no bairro do Humaitá, efetuou 58 prisões durante suas ações ostensivas neste ano de 2023.

A unidade emprega policiamento na região com equipes em viaturas, em motopatrulhas, e com policiais em reforço através do Regime Adicional de Serviço (RAS). Os policiais realizam abordagens sistematicamente e cumprem roteiros ostensivos e de baseamento definidos estrategicamente.

O 2ºBPM segue atento a qualquer movimentação atípica na região e pronto para intervir em caso flagrante de cometimento de crime.

A Corporação ressalta ainda a importância de que a população colabore realizando denúncias - o telefone do Disque-Denúncia é (21) 2253-1177 - ou, para casos urgentes, faça o acionamento através da nossa Central 190. Os registros nas delegacias da Polícia Civil também são essenciais para que procedimentos investigativos sejam iniciados.

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